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Artigo 2

O ESTUDO DA MENTE .

 

Uma visão histórica e perspectivas futuras.

 

                                                                           Nubor Orlando Facure

 

 Desde os tempos mais remotos, as exigências práticas do cotidiano, mantiveram  o interesse do homem ligado aos fatos e as coisas externas. Observando de perto a fisiologia cerebral,   buscando identificar suas prioridades, parece evidente que nosso cérebro está funcionalmente estruturado para promover uma reação imediata do organismo com a finalidade de nos defender de ameaças do ambiente  externo em que vivemos.  De uma maneira simplista podemos observar que  a prioridade é  a sobrevivência, e por isto é mais apropriado estarmos mais atentos para compreender o mais rapidamente possível tudo que se passa no ambiente que nos cerca. Neste sentido, o desenvolvimento científico privilegiou inicialmente o conhecimento dos objetos a nossa volta ou até mesmo os astros mais distantes.

         Como  sabemos, o estudo do corpo humano é  uma aquisição recente na história da humanidade. Por outro lado, uma conjugação de diversos fatores  parece ter contribuído para que a Ciência deixasse de lado, por muito tempo e por conta do interesse apenas da Filosofia e da Teologia, o estudo da mente.

         É provável que para cada um de nós, a experiência subjetiva seja bastante segura para nos fornecer um conhecimento imediato da realidade interior, o que é  suficientemente satisfatório  para as necessidades do dia a dia. Os temores e os conflitos íntimos podem ser deixado de lado quando a prioridade maior é a adaptação e a sobrevivência.

         Os filósofos gregos abordaram com freqüência a existência da alma, a distinção clara entre o material e o espiritual, a existência do mundo das idéias e a sobrevivência da alma após a morte do corpo.

         A sugestão de Sócrates, “conheça-te a ti mesmo”,  é um apelo muito forte ao estudo da natureza íntima do nosso ser.

         Platão, antecipando a Freud, sugeria que durante o sono a alma tenta retirar-se das influências externas e internas e que nos sonhos são expressos desejos que geralmente não são revelados no estado de vigília.

         Pitágoras, acreditava na existência da alma postulando uma existência real para a Psique.

         Apesar da visão mecanicista que tentava aplicar a todos os organismos vivos as mesmas explicações com que compreendiam os fenômenos físicos, os filósofos gregos já compreendiam a percepção como uma interação entre o objeto e o observador.

Daí resultando que o conteúdo das nossas percepções vai depender tanto da natureza do objeto como igualmente da natureza do observador.

         No contexto da dualidade corpo e alma, a proposição de Hipócrates é muito atual em relação aos paradigmas da psicologia cognitiva dos dia de hoje. Dizia o sábio, que os homens deveriam saber que  “do cérebro e só do cérebro vem nossos prazeres, alegrias, risos e gracejos, assim como nossas tristezas, dores, pesares e lágrimas.... em razão do que, eu afirmo que o cérebro é o intérprete da consciência”.

         Na cultura ocidental o domínio exclusivo do espírito sobre o corpo prevaleceu como dogma até  o século XVII  quando o  “Discurso do Método” publicado por René Descartes estabeleceu o princípio da dúvida   estimulando o estudo e a compreensão do ser humano como uma máquina criada de maneira racional e funcional. A dicotomia do dualismo  cartesiano, separando o corpo da alma, possibilitou  o fortalecimento de uma postura materialista para ciência já que através das suas experiências  o sábio visava conhecer apenas os fenômenos  passíveis de serem observados objetivamente.

         Uma abordagem, talvez indireta, mas capaz de despertar interesse para uma possível interferência da mente sobre o corpo foi  criada por Franz Anton Mesmer (1734-1815) quando em 1775 publicou seus “Escritos sobre a cura magnética”. Ele já havia relatado em sua tese de 1776 que acreditava na “Influência da gravidade na fisiologia humana através de um fluido imaterial ( éter, espírito sutil, pneuma)”  que poderia dar origem a doenças e que  conseguia revertê-las com o uso de uma força magnética.

         Uma comissão de sábios, entre os quais, Benjamim Franklin (1706-1790), não conseguiu confirmar, junto a Mesmer, os efeitos curativos dos fluidos magnéticos, mas, desde então, pode-se perceber que, de alguma maneira,  certas pessoas eram mais sensíveis a uma sugestionabilidade induzida por um experimentador.

         A partir daí, a mente de pessoas sadias ou doentes pode ser, de certa forma, manipulada e conduzida por efeito de técnicas de sugestão.

         James Braid (1795-1861), cirurgião inglês, assistiu em Manchester, em 1840, uma impressionante demonstração de hipnose que ele soube antever a importância e sua aplicação no alívio da dor. Estudando o fenômeno ele publicou o “Neurohypnology. The Rationale of Nervous Sleep, considered in relation with animal magnetism”.

         Foi,  porem, em Nancy, na França, que a hipnose recebeu aplicação no campo da neuropsiquiatria.  Hypolithe Bernheim (1840-1919) e Ambroise-August Libeaut (1823-1904),  por volta de 1870,  difundiram na escola de Nancy, o conceito de hipnose como uma manifestação da sugestionabilidade humana susceptível de ser mobilizada em todas as pessoas. Esta concepção contribuiu para o desenvolvimento do conceito de transferência estudado alguns anos depois  na psicanálise freudiana.       

         Enquanto isto, o eminente neurologista da Pitié Salpêtrière, Jean Martin Charcot (1825-1893), aplicava a hipnose na condução de suas pacientes com histeria, fazendo supor que a hipnose era uma condição mórbida induzida apenas artificialmente como compensações orgânicas particulares das histéricas.

         A neuropsiquiatria passou a se aprofundar no estudo indireto da mente humana ao correlacionar os achados da fisiologia cerebral que começava a esclarecer o funcionamento do cérebro  e suas relações com os comportamentos psicológicos. Assim é que,  a partir de 1796 , Franz Joseph Gall (1758-1828),  torna-se  um dos pioneiros no desenvolvimento de  uma teoria localizacionista para o cérebro.

Gall criou a frenologia visando estabelecer uma relação entre os comportamentos psicológicos como,  por exemplo, a benevolência, a firmeza, a cautela, a combatividade, a veneração e a imitação, com as saliências cranianas externas. Palpando o crânio de uma criança, seria possível, por exemplo, predizer seu futuro em termos de sucesso escolar. Esta hipótese, com o decorrer do tempo, se mostrou totalmente incorreta caindo no ridículo do anedotário e da charlatanice. Teve o mérito, porém, de sugerir a possibilidade de que as funções cerebrais e psicológicas ocupariam áreas distintas e específicas no cérebro.

         Cesare Lombroso (1835-1909), seguindo uma linha de pesquisa semelhante, propunha encontrar em características  físicas, os traços de pressupostos comportamentos psicológicos. Estudando as expressões da fisionomia de criminosos, supunha que o indivíduo nascia predisposto ao crime pelas características morfofisionômicas que traziam como herança. Lombroso, publicou  “O Homem Delinqüente” em 1893 criando a antropologia do crime, que, também, se mostrou  mais tarde, totalmente inconsistente.

 

Mesmo assim, perdurou por muitos anos a idéia da existência de uma  “personalidade criminosa” ou mesmo uma  “personalidade epiléptica” e suas relações com a aparência física. Nos dias de hoje, estão superados a noção da existência de uma personalidade epiléptica e muito menos de que expressões faciais possam induzir a diagnóstico de comportamentos patológicos.

         Mais tarde,  o cirurgião e antropólogo francês, Pierre Paul Broca, (1824-1880), em 1862, descobre  no cérebro de um paciente internado na Pitié Salpêtrière que, a impossibilidade que este paciente tinha de falar, era decorrente de uma lesão localizada no pé da circunvolução frontal inferior no hemisfério esquerdo. Descoberta a área da expressão da fala, toda uma neurologia localizacionista se estabelece rapidamente tentando mapear o cérebro em termos funcionais e anatômicos montando um mosaico de funções cada vez mais complexo. Carl Wernicke  (1848-1905), criou o conceito de dominância cerebral em que o hemisfério esquerdo do cérebro exerceria um predomínio de atividades em relação ao hemisfério direito por estar ligado principalmente `a linguagem e à destreza da mão. Em 1874, ele publicou um livro sobre afasia, descrevendo uma área relacionada com a compreensão da linguagem falada localizada na região parietal esquerda. Wernicke, acreditava que as doenças mentais e os distúrbios emocionais tinham relações com as condições e  distúrbios neurológicos dos pacientes. Ele descreveu um quadro psicótico associado à abstinência alcoólica conhecida como “delirium tremens”. A batalha do dilema cérebro-mente parecia ter sido fragosamente vencida pelos organicistas.

         O estudo fragmentado das funções cerebrais, dava a idéia de um cérebro organizado como um mosaico de peças complexas e,  competia ao neurologista desvendar  este quebra cabeça para encontrar o segredo da esfinge.

         A partir de 1930, a escola neurológica de Moscou, sistematizando avaliação neuropsicológica de  pacientes com lesões cerebrais decorrentes de ferimentos de guerra, propôs a concepção de atividades cerebrais hierarquizadas em  três sistemas funcionais complexos.

         Esta visão de funções cerebrais organizadas em sistemas, foi desenvolvida por Pioter Kuzmitch Anokhin e Aleksandr Romanovich Lúria (1902-1977), persistindo até os dias de hoje, permitindo ao  neurologista compreender o cérebro como que organizado em módulos de funções interrelacionadas e não em subdivisões de limites mais ou menos distintos entre si como se pensava no passado.

As engrenagens de um módulo participam de alguma maneira, através de fibras de associação, das funções de um outro módulo. A palavra chave para esta compreensão é de interação entre as diversas funções. A mente é vista, então,  como uma propriedade emanante desta interação de funções.

         A par da evolução relacionada com o conhecimento do cérebro, desenvolvida pela neurologia na segunda metade do século passado, inaugurou-se uma  investigação extraordinária da natureza íntima do ser humano, com as descobertas de Sigmund Freud (1886-1939). Este médico vienense, freqüentador da escola neurológica de Charcot e conhecedor dos avanços da hipnose da escola de Lyon, pode  desenvolver uma Teoria da psique  estudando os quadros de neuroses de seus pacientes. Ele sugeriu uma organização para o nosso aparelho psíquico, esclareceu a natureza do inconsciente, sua importância na determinação das nossas condutas e os métodos para desvendar as mensagens sutis amortecidas por este inconsciente.

         Para Freud, o  inconsciente retém os nossos desejos que não podem ser expressos na consciência devido a censura ética e moral a que estão submetidos.

         Estudando os sonhos, Freud pode revelar que eles contem mensagens simbólicas que revelam o conteúdo destes desejos reprimidos no inconsciente.

         Criada a escola psicanalítica, diversos seguidores de Freud, como Alfred Adler (1870-1937) e Carl Gustav Jung (1875-1961) entre outros, expandiram e modificaram o pensamento freudiano mas sempre considerando a existência de uma energia psíquica nas atitudes e na motivação dos nossos comportamentos.

         A complexidade do psiquismo humano ainda não encontrou na Ciência uma Teoria suficientemente ampla para abranger toda extensão de suas propriedades.

         Mas, se partirmos da idéia de termos progredido muito com o que Freud nos esclareceu sobre o inconsciente, podemos anotar, também, que tanto pelo estudo do  anatômico do cérebro como de suas funções psicológicas, parece que o conhecimento científico está de certa maneira montando as partes deste enigma que vai nos esclarecer se a mente é resultado deste aglomerado de fragmentos psíquicos ou é uma entidade autônoma e ordenadora de todos os fenômenos  neuropsicológicos.

        

 

Assim, podemos anotar que além do inconsciente já temos estudos consistente sobre a neurologia das emoções, sobre a inteligência, sobre a fisiologia da consciência, sobre os comportamentos condicionados, sobre a desconexão dos hemisférios cerebrais.

         Ivan Petrovich Pavlov, (1849-1940) um fisiologista russo, estudando a produção de secreção gástrica em cães, comprovou que esta secreção poderia ser obtida com a simples presença do alimento ou, com a participação de estímulos previamente condicionados com o momento da alimentação. Ao se tocar uma campainha quando o cão recebia um pedaço de carne ele estava sendo propositadamente condicionado a produzir secreção no estômago sempre que via a carne ou, simplesmente, quando ouvia a campainha tocar. A partir daí, o experimento de Pavlov mostrou, também que, a psicologia poderia estudar os comportamentos humanos a partir de experimentações objetivas em laboratórios. Uma análise mais profunda do nosso cotidiano pode nos revelar, facilmente, que a todo instante estamos nos condicionando a procedimentos pré-determinados pela cultura e pela sociedade.

Willian James (1842-1910), fundador da psicologia americana, deu ênfase ao caráter altamente pessoal dos processos do pensamento, ao caráter sempre mutável das percepções, que seriam alteradas pelo estado subjetivo da pessoa que percebe. Ele acreditava numa “corrente da consciência” compreendendo que os conteúdos mentais não são estáticos e desconexos ,mas sim, resultavam de uma atividade organizadora, dinâmica da mente considerando que os processos mentais servem aos interesses dos organismos vivos. A noção de fluxo da consciência proposta por Willian James perdura até hoje.

         G. Moruzzi e H.W. Magoun, descreveram a implicação da substância reticular na manutenção da consciência. Ela é uma rede de pequenos neurônios situada na intimidade do diencéfalo e do tronco cerebral e quando é lesada ocorre perda parcial ou total da consciência. Apenas neste nível da substância reticular se pode afetar a nossa consciência em termos neurológicos. Magoun, em 1958 publicou O Cérebro Desperto onde estudou o processo envolvido na manutenção da atenção e do estado de consciência.

         James Papez, (1883-1958), nos Estados Unidos, estudando  o cérebro de pacientes que faleceram  vitimados pelo vírus da raiva, encontrou lesões ao nível do corno de Arnon  no lobo temporal e, com seus estudos,  descobriu  as estruturas anatomicamente ligadas as emoções.

         O cérebro emocional inclui o giro cíngulo, o hipocampo, as amígdalas do lobo temporal como elementos mais destacados. Este conjunto é reunido com o nome de Sistema Límbico e organiza todos nossos comportamentos emocionais mais corriqueiros.

         Jean Piajet (1896-1980), um eminente psicólogo suíço, observando cuidadosamente o desenvolvimento dos seus próprios filhos, demonstrou que a inteligência se adquire em fases ou etapas que se caracterizam por estratégias específicas que a criança usa para solucionar suas dificuldades e alcançar seus objetivos.

         O desenvolvimento da inteligência, assim como, de todas as outras funções cognitivas, esta ligado ao aprendizado fornecido pela experiência que o ambiente favorece, e a um desenvolvimento, ou uma maturação específica do sistema nervoso que Arnold L. Guesel (1881-1961) entende como decorrente da mielinização do sistema nervoso.

         Roger W. Sperry, um dos ganhadores do Nobel de medicina (1981), fez descobertas extraordinárias em pacientes com o “cérebro dividido”, nos quais, uma lesão tumoral ou cirúrgica tinha seccionado o corpo caloso. A partir dos seus testes se pode comprovar a distinção entre as funções do hemisfério esquerdo do cérebro e o direito. Enquanto o lado esquerdo se caracteriza pelo uso de raciocínios lógicos o lado direito tem uma visão emocional e holística do mundo. Com freqüência há um certo abuso na definição das funções de um e outro hemisfério induzindo-nos a crer na existência de personalidades diferentes para cada um dos lados. O que há, na verdade, são estratégias de organização das funções que tornam distintos um hemisfério do outro.

         Os neuropsicologistas de hoje, no capítulo das funções cognitivas, apesar de se interessarem pela abordagem dos fenômenos mentais, só procuram investigar aqueles que objetivamente se pode observar, ignorando-se assim as características essenciais da mente. Para eles, os fenômenos mentais são causados por processos neurofisiológicos no cérebro, e são, eles próprios características do cérebro. Intuitivamente sabemos que nossas experiências mentais não podem ser transmitidas integralmente para terceiros.

 

         Paradigma Espírita

 

         No contexto da abordagem que fizemos sobre o corpo e a mente, sobressai um processo contínuo de desenvolvimento do conhecimento em cada uma destas áreas. Resta-nos saber se a ciência oficial  já percebe uma proposição predeterminada para justificar o papel do nosso corpo e o significado da nossa mente.

          No paradigma espírita, compreendemos  que somos seres espirituais, que nossa mente é a expressão  dessa entidade fundamental que produz a energia imaterial criadora das nossas idéias.

         O corpo é instrumento da nossa vontade, que nos permite viver a experiência física no mundo em que vivemos. Ambos, mente e corpo, estão submetidos a Leis de progresso incessante para todos.

         O corpo é perecível, enquanto, a mente, como expressão da nossa alma, sobrevive à morte e renova suas experiências na dimensão física e nos planos espirituais.

         O pensamento é energia que expressa nossos desejos. Somos sensibilizados por estímulos externos que desencadeiam  percepções cerebrais de vários matizes. As cores, os sons, os sabores ou os afetos geram em nós sensações que  despertam desejos, criam idéias e organizam pensamentos que expressamos pela linguagem. Esta experiência sensorial nos permitiu desenvolver reflexos, hábitos, instintos, automatismos, discernimento, raciocínio e, finalmente, a inteligência e a consciência de si mesmo num processo evolutivo do ser unicelular ao homem com seus bilhões de neurônios.         Por efeito das vibrações que emitimos ao pensar, estamos obrigatoriamente ligados, por sintonia mental, à todas as criaturas que no mundo inteiro pensam como nós.

         O conteúdo de qualquer pensamento  materializa idéias, em formas-mentais, que nos acompanham como uma atmosfera psíquica. Somos os responsáveis diretos por este ambiente psíquico que criamos as custas dos nossos desejos.

         Somos livres para pensar e  induzir aos outros a pensarem como nós. Porem, somos escravos das idéias que fixamos para nós mesmos e das sugestões que nos incomodam.

         O nosso corpo material é constituído de células que se aglutinam sobre o comando da mente que reflete sobre elas as vibrações das idéias que produz. Portanto, o nosso organismo, é reflexo da vida mental que elaboramos para nós mesmos.

         Cada um de nós recebe para nascer e viver, de acordo com seus compromissos, uma cota de vitalidade por conta do “princípio vital” que é fonte de energia divina que sustentará a vida orgânica dentro do prazo que nos for concedido viver.

         A interação entre a mente e o corpo é processada por um corpo energético intermediário, o corpo espiritual, que “processa” a energia do espírito no tom adequado para ser decodificada pela célula do corpo físico.

         Todas nossas atitudes implementam memórias no corpo espiritual, que, boas ou más, vão repercutir na estruturação de novos corpos que vamos ocupar no futuro. Assim, as lesões congênitas são reflexos de nós mesmos ao permitirmos desvios graves de conduta como o suicídio, o aborto ou a violência com o próximo, repercutindo inexoravelmente em nós mesmos exigindo mais tarde, resgate e regeneração.

         As doenças do corpo ou da alma, são processos de aprendizado e iluminação do Espírito.

 

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